Dados apresentados pelo Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo) dão o panorama do desempenho do setor imobiliário em São Paulo e o que espera para o ano de 2023.

Além disso, a estimativa é que o número de lançamentos imobiliários na cidade paulista diminua 15% em 2022, em relação ao ano passado. Contudo, o número de unidades vendidas deve manter o patamar do ano passado. A entidade atribuiu a queda à redução dos lançamentos às eleições em outubro, Copa do Mundo e as festas de final de ano, além do cenário macroeconômico de inflação alta e elevação dos juros.

Em âmbito nacional, a pesquisa abrangeu 199 cidades do país e mostrou que o VGL (lançamento) cresceu 14,3% de janeiro a setembro, em comparação a 2021, totalizando R$ 99 bilhões. A alta também foi identificada com o VGV (vendas), atingindo R$ 105 bilhões, crescimento de 14,4% em relação a 2021.

Na soma dos últimos 12 meses, o número de lançamentos foi a 305.226, abaixo dos 308.761 do mesmo período, entre outubro de 2020 e setembro de 2021. As vendas recuaram de 305.847 para 303,992.

Financiamentos

Em 2022, os financiamentos por meio do SBPE representam 42% do total, seguido por FGTS (26%), LCI (11%), FII (9%) e CRI (8%). Ao todo, foram financiados pelo SBPE R$ 1512 bilhões até outubro de 2022, um recuo de 12% em comparação ao mesmo período de 2021. Assim, em número de unidades, o recuo foi de 16%, passando de 734,4 mil para 618,9 mil.

Por outro lado, também houve queda no número de unidades financiadas pelo FGTS no programa Casa Verde Amarela, que registrou 223,5 mil unidades de janeiro a agosto de 2022. Isso representa um número abaixo das 239,8 mil do mesmo período de 2021.

Por fim, a entidade afirmou que as empresas do setor ainda não conseguiram repassar os preços dos aumentos dos insumos da construção civil para o consumidor final. A recomposição da margem das empresas ainda não aconteceu, e isso é fundamental para recompor as perdas da inflação elevada. Assim, a recuperação do setor não acontece na mesma velocidade da inflação. É preciso índices saudáveis para operar no setor imobiliário, explicou especialista da entidade.

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