Dados mostram que 2021 fechou com taxa de ocupação de 43% – alta de 16,5 pontos percentuais contra 2020, mas ainda abaixo de 2019
O setor hoteleiro no Brasil terminou 2021 com uma taxa de ocupação de 43%, número que mostra alta de 16,5 pontos percentuais em comparação a 2020. Contudo, na comparação com 2019, o setor ainda está abaixo, quando a ocupação rondava os 60,2%.
Os números foram divulgados no último mês de setembro, no estudo “Hotelaria em Números 2022” realizado pela JLL em parceria com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e com a Resorts Brasil. Números à parte, há uma expectativa de melhora neste ano, com a demanda ganhando corpo, mas a visão geral é de uma retomada total apenas no próximo ano.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Ricardo Mader, diretor de Valuation and Advisory Services da JLL, afirmou que “a pandemia impôs ao mercado pelo menos quatro fases distintas. Primeiro, o período de maior restrição, com a paralisação das viagens. Em setembro de 2020, tivemos a volta de parte do turismo de lazer”.
“Com a vacinação, a demanda cresceu e, a partir de março deste ano, estamos vendo os índices retomarem com maior velocidade. Por isso, a expectativa é para que em 2023 a taxa de ocupação esteja de volta a níveis históricos”, concluiu o executivo.
Setor de hotelaria em 2022
O estudo mostra, ainda, que os primeiros sete meses de 2022 já demonstraram melhora na taxa de ocupação e recuperação das diárias médias. De janeiro a julho, a defasagem da diária média em relação ao IPCA (que foi de 42% em 2021) caiu para 26,5%.
De acordo com o levantamento, a expectativa é que o desempenho do setor de hotelaria continue crescendo nos próximos anos, já que a demanda está aquecida e a oferta hoteleira deve permanecer estável, sem o desenvolvimento massivo de novos empreendimentos.
As fotos têm um papel de 60% no processo de tomada de decisão do hóspede. É mais provável que as pessoas reservem um quarto se gostarem das imagens. De acordo com o Statistic Brain, 57% de todas as reservas de viagens são feitas pela internet. Mais de 65% das reservas ocorrem em sites de marcas e quase 20% são feitas em sites de comerciantes.
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