Você vê as fotos deles todos os dias nas notícias. Os fotojornalistas trazem as imagens visuais de uma história que respaldam as palavras de um jornalista. Eles estão lá para cobrir eventos importantes, mostrar os rostos por trás das manchetes e, muitas vezes, nos forçam a sentir que fazemos parte da cena.
O que é fotojornalismo?
O fotojornalismo começou a tomar forma quando os fotógrafos podiam facilmente transportar câmeras para zonas de guerra. Pela primeira vez, os cidadãos comuns puderam ver o impacto da luta nas páginas de um jornal. Foi um momento crucial na fotografia e tornou-se cada vez mais real entre a Guerra Civil e a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, o fotojornalismo não é apenas sobre guerra ou fotógrafos trabalhando no ritmo de um jornal local. É muito mais do que isso. O fotojornalismo conta uma história e muitas vezes o faz em uma única fotografia. Elas evocam um sentimento, seja seu espanto, empatia, tristeza ou alegria.
Essa é a marca do fotojornalismo: captar aquele único momento e dar aos espectadores a sensação de que fazem parte dele.
A história em um único plano
Simplificando, o fotojornalismo trata de capturar ações. Isso não significa simplesmente tirar uma foto de uma situação, é muito mais do que isso. As histórias são capturadas em partes enquanto o fotojornalismo se esforça para transmitir o que está acontecendo em uma única imagem.
Embora seja ótimo quando acontece, o fotojornalismo não é sobre a melhor composição, ou os melhores detalhes técnicos, ou um cenário bonito.
Fotojornalismo é mostrar ao mundo a história de algo que realmente aconteceu. “Dar testemunho” é uma frase muito comum quando se pensa no tema.
O fotojornalismo permite que o mundo veja pelos olhos do fotógrafo por apenas um momento. Quando o fotojornalismo é feito da maneira certa, aquele momento transmite uma informação atemporal. Transmitir a história completa é parte do retrato ambiental, em que o cenário nos diz tanto sobre o assunto quanto sobre o próprio assunto.
A emoção costuma ser crua no fotojornalismo. O fotógrafo não está “dirigindo a cena” como um retratista ou um fotógrafo comercial faria. Eles estão lá para observar e capturar, não se tornar a história ou interromper o curso dos acontecimentos.
É esta atitude, a abordagem “Eu sou um mero observador”, que permite aos elementos do cenário não reagirem à câmera, mas serem eles próprios. O fotojornalista tem uma atitude diferente dos outros fotógrafos e é preciso capturar essas fotos memoráveis. Muitas vezes, essa única foto pode se tornar o registro do momento para milhões de pessoas que a veem.
Ética em fotojornalismo
Outra parte vitalmente importante do fotojornalismo é a precisão. Isso significa que o que está imagem é o que de fato aconteceu. O fotojornalista é eticamente obrigado a não mudar a história. O que foi capturado é como deveria ser. Infelizmente, a era da fotografia digital tornou mais fácil do que nunca manipular a realidade.
A imagem deve ser uma janela para o evento. No máximo, ilumine as sombras um pouco para ver os rostos ou torne a imagem um pouco mais nítida para maior clareza, mas não altere a essência do que você captura na foto. Se você fizer isso, você mudará a história. E nunca será o objetivo de um fotojornalista.
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