Não há uma regra que determine qual a sequência certa para o tratamento das imagens. No entanto, é bom lembrar que os ajustes interagem entre si e que todos alteram o resultado final da imagem

Todo fotógrafo sabe que editar suas fotos não é só um processo técnico. Isso porque envolve intuição, criatividade e, é claro, uma boa análise de tudo o que foi fotografado. Por isso, tão importante quanto as ferramentas e programas de trabalho para editar as fotos, o profissional precisa saber se guiar na hora da execução da tarefa.

Além de avaliar detalhes como o que está em destaque na imagem ou que tipo de sentimento as fotos despertam, é preciso definir prazos e formas de entrega para o cliente. E esse processo, por mais que pareça fácil, pode ser complexo e demorado.
Por isso, hoje decidimos ajudar na organização da edição e explicar alguns atalhos de trabalho que podem fazer muita diferença. Confira:

Primeiro ajuste, o corte!

Não há uma regra que determine qual a sequência certa para o tratamento das imagens. No entanto, é bom lembrar que os ajustes interagem entre si e que todos alteram o resultado final da imagem.

Por isso, inicie os ajustes pelo corte. Isso porque essa etapa pode gerar mudanças significativas na composição fotográfica. O corte atua tanto no ponto de vista quanto no alinhamento e, principalmente, modifica o tamanho do arquivo. Feito isso, você poderá partir para os ajustes de qualidade: brilho, contraste e saturação.

Conhecendo os ajustes de qualidade

Tão importante quanto se preocupar com os presets e filtros é cuidar dos ajustes de qualidade. Para começar, nada melhor do que harmonizar a fotografia. Eles irão ajudar a enxergar tudo o que precisa ser melhorado na imagem.

Brilho

Padronizar e editar o brilho serve tanto para corrigir uma imagem onde a iluminação não atingiu o efeito desejado quanto para criar efeitos através da mudança na intensidade de luz. Ou seja, esse ajuste permite que o profissional clareie ou escureça a foto na fase de edição.

Porém, é importante saber dosar os ajustes básicos de brilho, pois eles são aplicados no mesmo grau em todo o quadro. Isso quer dizer que as sombras e as áreas com maior luminosidade serão atingidas por igual.

Neste processo, o clareamento pode realçar a nitidez da imagem e entregar uma aparência positiva à fotografia. Já quando há uma diminuição no brilho, a foto tende a se tornar mais dramática. A principal vantagem disso é que o escurecimento geral pode ressaltar uma área mais iluminada. Por isso, vale a pena dosar o brilho à sua maneira e testar o resultado na edição de suas fotos.

Contraste

Contraste significa diferença. E a diferença entre esses tons ajuda a delinear formas, realçar texturas e criar diferentes tipos de atmosfera ao afinar esse aspecto da imagem.

Para entender como esse ajuste funciona na edição de uma fotografia, preste atenção nas áreas claras e escuras que estão nas imagens. Quando a proporção do contraste é alta, os elementos fotografados ganham contornos mais pronunciados.

Com isso, o efeito se torna ainda mais marcante quando há poucas cores na composição fotográfica. Já nos casos em que o contraste é diminuído, as imagens se tornam mais difusas e podem parecer mais poéticas. Experimente entregar este resultado em um ensaio romântico, por exemplo.

Vale ressaltar que uma redução mais drástica nesse tipo de ajuste também pode fazer com que a foto fique com uma aparência vintage.

Saturação

Agora que você já sabe o que fazer com o brilho e o contraste, é hora de partir para a saturação. O processo serve para regular a intensidade das cores de uma fotografia e é definido a partir da maneira com que suas cores se diferenciam do cinza.

Em outras palavras, basta observar quando o colorido é mais (ou menos) intenso e checar como isso afeta cada um dos elementos da imagem. Afinal,lembre-se, esse ajuste atua igualmente em todas as cores da composição quando é feito em uma edição básica.

Como fotógrafo, você já deve ter percebido que algumas pessoas gostam de aumentar a saturação para tornar a imagem mais atraente. Isso dá certo quando as cores ficam mais vivas e destacam os elementos necessários sem causar “efeitos colaterais”, como transferir o excesso de cor para outras áreas da foto, deixando tudo distorcido visualmente.

Por isso, para finalizar a sua edição, nossa dica é: aposte na sutileza. Você pode analisar o “antes e depois” para checar se uma mudança é muito drástica. Ou, quando há pessoas em quadro, checar até que ponto o tom de pele continua parecendo autêntico.

Vale ressaltar que ao diminuir a saturação, também é possível criar efeitos interessantes, como evidenciar silhuetas ou deixar a imagem com um visual mais minimalista.

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