Em 2020, quase dois terços das pessoas que compraram uma residência nos Estados Unidos (63%) fizeram ofertas por propriedades que não tinham visto pessoalmente. É o que diz uma pesquisa encomendada pela Redfin em novembro e dezembro de 2020.

Segundo o levantamento, essa foi a maior participação desde 2015, com mais de 1.900 compradores de casas em 32 mercados principais. Isso é 32% a mais do que no ano anterior.
A tendência do “Tour Virtual”, que se solidificou durante a pandemia, já estava sendo uma alternativa para os interessados em imóveis que procuravam uma casa fora de determinada cidade e não possuíam tempo ou alternativas para se locomover até o local.

De acordo com Renato Cukier, COO do Fotop, que atende diversas imobiliárias e plataformas digitais oferecendo fotos, tour virtual e vídeos em escala, esse mercado é movido por muita inovação e é preciso estar antenado com o que existe de mais novo quando o assunto é a tecnologia.

“Investimos muito em equipamentos que nos permitem hoje, por exemplo, oferecer tour virtual 2D, 3D (com a câmera Matterport) e produção de planta baixa por exemplo”, explica Cukier.

E tudo indica que o aumento do uso desta tecnologia, junto com a mudança das pessoas mundo afora, continuará a ser explorada. Ou seja, a maioria dos compradores de imóveis fará ofertas à distância durante sua busca por um imóvel em 2021.

Para se ter uma ideia, somente as visitas de vídeo com um agente da Redfin aumentaram de menos de 1% dos pedidos no início de 2020 para cerca de uma em cada 10 nos dias de hoje. Da mesma forma, as visualizações mensais de orientações 3D no site Redfin.com aumentaram 563% desde fevereiro passado.

As visitas domiciliares com vídeo ao vivo passaram da fantasia futurística para uma parte importante do processo de compra de uma casa. Por meio do vídeo, é possível mostrar aos compradores closes de qualquer coisa na residência e descrever detalhes peculiares que eles não podem experimentar em visitas presenciais ou em fotografias.
“O tour virtual oferece uma percepção do ambiente muito superior à foto. E, para mim, ele deveria ser pensado como uma etapa adicional no funil de compra do cliente”, afirma Cukier.

Para o COO, o cliente que está no começo do processo de compra, ainda pesquisando, normalmente vai olhar diversos imóveis superficialmente visitando apenas a página inicial do imóvel e as fotos principais. “Os que ele gostar mais ele provavelmente vai dedicar mais tempo e é aí que entra um dos grandes usos do tour virtual, qualificando ele cliente como um prospect mais quente”, enfatiza Cukier.

Mas onde os fotógrafos entram nessa história?

Diante do cenário, que já se estendeu pelo Brasil, a participação dos fotógrafos neste processo é imprescindível. Clientes em potencial dependem de imagens e vídeos feitos com qualidade e que transmitam segurança.

E não adianta nada ter um vídeo em baixa resolução ou que não apresente os pontos principais e os detalhes do imóvel. Imobiliárias dependem, cada vez mais, de imagens e vídeos atrativos, já que são esses serviços que podem definir o interesse real de um possível comprador ou não.

No Fotop, por exemplo, os fotógrafos colaboradores recebem todo o apoio necessário para a execução dos trabalhos. “Possuímos uma área interna de qualidade, liderada por um profissional de educação no ramo de fotografia, onde constantemente oferecemos conteúdo e feedbacks aos fotógrafos”.

“Trabalhar a evolução e aprimoramento dos fotógrafos é um dos nossos pilares. Acredito que um dia teremos até uma escola de fotografia onde os integrantes poderão aprender sem custo e ainda ter trabalho garantido ao se formar”, conta.

Tour Virtual 360º

O tour virtual de imóveis 360º, por exemplo, é uma alternativa que permite ao interessado uma verdadeira experiência de passeio no local, mesmo sem estar fisicamente ali. Esse tipo de recurso chegou ao setor imobiliário por volta de 2011. Desde então, vem sendo utilizado cada vez mais.

Além das fotos e vídeos profissionais em 360º, uma das apostas também vem sendo filmagens aéreas de terrenos feitas com drones e que permitem, por exemplo, que o cliente veja como será a incidência de sol em áreas comuns e qual será a vista de cada apartamento, andar por andar.

Atingindo o objetivo final


Para que os novos recursos online cumpram o papel de conquistar o cliente, é preciso investir, além da tecnologia, em profissionais que saibam manusear os equipamentos e saibam tirar o melhor de cada imagem ou vídeo.

“O nosso papel é resolver todo o fluxo necessário para a captação das imagens profissionais, podendo envolver desde o agendamento da sessão com o proprietário, alinhando a agenda dele com a dos fotógrafos, captação das imagens, tratamento e entrega para publicação. Costumo dizer que o nosso papel é entregar a foto pronta para que a imobiliária não precise se preocupar com isso e possa se focar no seu core business”, finaliza o COO.

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